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Segundo turno assustador em Fortaleza

Vereador marginal - imagem: Brasil de Fato Ceará


Neste dia, passado já 24h do segundo turno das eleições deste ano de 2024, deixo aqui minhas impressões da eleição ocorrida neste último dia 27, na capital cearense.

O impressionante desempenho do candidato do PL nos leva a repensar, se não as estratégias de ação, ao menos a realidade que nos cerca neste início de século XXI. É impressionante que as pessoas não dêm importância às atitudes e ações pessoais do candidato da direita, André Fernandes. Veja que há algum tempo atrás, um candidato que postulava qualquer cargo público deveria ter um currículo mínimo de ações em prol do coletivo, além do fato de manter suas atitudes dentro de um patamar minimamente respeitoso consigo e com os outros.

Todos esses parâmetros parecem ter ido para o espaço nesses novos tempos de notícias-falsas (fakenews), estratérgia torpe e covarde que passa a vigorar como estratégia da extrema-direita e direita brasileira e mundial. Só o fato de mentir conscientemente à população para ganhar dividendos eleitorais, nos mostra o caráter pegajoso e sem escrúpulos destas pessoas dispostas a qualquer coisa para chegar em primeiro lugar nas eleições.

Aqui em Fortaleza o ápice desta política, que considero como anti-política, foi um sujeito que ocupa uma cadeira da Câmara de Fortaleza, conhecido como Inspetor Alberto (PL), que protagonizou cena repugnante ao torturar um porco em um vídeo, para ameaçar o candidato pelo PT, Evandro Leitão.

Essas atitudes têm sido encontradas com frequência dentre essas pessoas que compõem a extrema-direita brasileira. Porém, os discursos são os mais preocupantes, contendo em seu bojo o ódio, o preconceito, a intolerância de todos os tipos e a despreocupação com as regras mínimas de respeito e convivência, e o pior, tem tido aceitação entre os eleitores que se identificam com essas posições esdrúxulas. Todo diálogo sério logo é levado para o campo da distorção, da agressão e do acinte contra o opositor numa clara atitude de mudar de assunto.

O próprio candidato derrotado em Fortaleza, foi protagonista de várias falas estúpidas como: "mulheres estão morrendo todos os dias... e daí?" ou mesmo o caso do mesmo candidato derrotado, que antes de chegar à Câmara dos Deputados, protagonizou cena lamentável (acreditando talvez que fosse engraçado) fez vídeo "ensinando" aos seus seguidores como se deve "raspar" o ânus. Veja que todas essas ações surreais são assimiladas por seus simpatizantes como "normais" ou logo respostadas em acusações contra opositores sobre outro tema que sequer se compara as suas ações sabujas.

O resultado das eleições em Fortaleza foi minimamente favorável ao candidato do Partido dos Trabalhadores, que também já está anêmico em seus quadros, porém, nada que se compare à desfaçatez e objetivos torpes dessa extrema-direita burra e entreguista das riquezas do Brasil. Para se ter uma idéia, numa cidade como Fortaleza que se apróxima dos 4 milhões de habitantes, a diferença foi registrada em torno dos dez mil votos. Por pior que ande a esquerda brasileira, que não sabemos ao certo se é uma esquerda mesmo na acepção do termo, não é comparável a estes indivíduos que acachapam a política aos degraus mais imundos e desrespeitosos da cena brasileira.



Futuro.bomb.com



Foto: Guerra, Apocalipse - PixBay20 and. PixBay

Segunda década do século XXI e continuamos com um pé atolado nos primórdios da civilização, enquanto o outro pé está protegido pelas armas de tecnologia avançada. Controladas remotamente e com carga variada e letal. Diabolicamente elaboradas para levar explosivos                  diversos, ogivas, armas químicas e biológicas com alto poder de extermínio da vida.

Será este o nosso destino? Já sabemos que até hoje, depois da economia/capital, as guerras vêm sendo o pivô e a alavanca das novas descobertas e avanços sociais. Como no caso da medicina, engenharia, entre tantas outras áreas do conhecimento humano que tiveram suas maiores revoluções depois de se submeterem às tecnologias empregadas na indústria para fins armamentista.

Sendo assim, o objetivo final de todo esse conhecimento dito “humano” é a destruição, a morte, a fome, a sede... humanos completamente desabrigados, sem bens materiais. Tudo isso resume o objetivo deste conhecimento: a guerra. Um fim totalmente contrário ao humano, mas extremamente lucrativo.

Os Exércitos sempre foram decisivos e indispensáveis no movimento da história no decorrer dos séculos, porém, com o desenvolvimento da sociedade e do tempo em que está envolvida, evoluímos também nossos pensamentos. A grande maioria das gerações atuais são contra as ações militares, substituídas pelas conversas diplomáticas entre as partes envolvidas no conflito.

Esses aparatos militares e seus contingentes deveriam ser reduzidos, claro, com planos de reativação imediata por alguma emergência. Os gastos direcionados para essa área não são justificados, tanto pelo trabalho desenvolvido, quanto pelo retorno do objetivo desses trabalhos, que se concretizam na existência de uma guerra.

O Brasil é um país que até hoje só participou de uma única guerra. Não somos um país belicoso, agressivo ou que pretende um caminho de expansão territorial. O que justificaria essa existência da Força Nacional seria a Defesa da nossa Soberania Nacional e de nossas Riquezas Naturais, se por ventura formos atacados por outro país para este fim. Por ora, o Exército brasileiro tem agredido muito mais cidadãos de seu próprio país, do que estrangeiros.

A nossa Constituição determina a paz como caminho a ser seguido. As Armas, deveriam estar em repouso, como exemplo do Exército suíço, que não existe oficialmente, porém o treino o desenvolvimento de técnicas de ação de defesa e ataque aprendidos pelos cidadãos, capacita cada indivíduo a levar para casa um fuzil com munição, que deve manter a manutenção regular do equipamento e devida e se submeter a fiscalização.

Em caso de alguma emergência no Estado, cada cidadão, homens e mulheres, estão treinados e armados para defender o país. No entanto, não podemos fazer qualquer comparação com outros países, já que precisamos levar em consideração as distintas realidades de cada Estado.

Não podemos comparar o Exército alemão, com o Exército brasileiro. Pois não se trata só do Órgão Exército brasileiro, mas de todo o sistema constitucional e da superestrutura republicana do país. Seus cidadãos, dos seus funcionários, de seus carácteres, de suas morais, da ética com que dedicam seus trabalhos ao bem comum: público.

Em uma guerra, muito mais importante do que só equipamentos e armamentos eficientes. A inteligência é a coordenadora das ações decisivas mediante as estratégias, da criatividade, a capacidade de resolução de problemas em situação de estresse, para planejar e replanejar as melhores ações de guerra a serem tomadas.

Como esta ação não é estática, as mudanças de plano e rápidas tomadas de decisão, constituem a espinha dorsal da condução das Forças, diante do combate no front na cara de um outro Exército.

Acredito ser completamente ultrapassado esse modelo de decisão entre países. Somos nós seres realmente evoluídos?  

Continuando... estamos no século 21, será? Dentre todas as áreas da sociedade a única que não evoluiu no tempo foi, em sua forma, os Exércitos e a guerra.

Uma guerra é uma guerra não importa o tempo em que aconteceu. Por exemplo, em essência uma guerra no Egito antigo é igual a uma guerra acontecida hoje, como a que está acontecendo no Afeganistão. Os pontos fundamentais são os mesmos: interesses, discórdia, rompimento e retaliação.

Seria muito mais inteligente e barato, os representantes de cada país disputarem uma partida de xadrez. Quem ganhar leva. Brincadeiras à parte (mas não tão brincadeiras assim), temos a indústria armamentista que não vai deixar qualquer outro modelo anular a lógica em que ela sobrevive.

Essa indústria é a que mais tem lucros entre todas as áreas da economia. A movimentação de capital dessa indústria determina a “vontade” dos governos.


Essa deve ser a meta futura, mas que comece agora, de países inteligentes o suficiente para imporem suas vontades através da sua integridade humana – tá ruim. Isso realmente é utópico, mas não no sentido conceitual de Marx, e sim do entendimento de Émile Durkheim. Ou seja, é uma utopia (ou seja, impossível de acontecer) hoje, ou em dias vindouros.

Porém capaz e possível de acontecer em outro tempo futuro da história.
Enquanto isso, vamos levando essa realidade hipócrita e corrupta. Com essa sociedade de máscaras prontas, é preciso boiaaaarrr... e até diria Augusto dos Anjos: “O homem que vive nesta terra miserável, mora entre feras, sente inevitável necessidade de também ser fera”.

Não há como escapar da convivência, logo do contato, com seres que precisam ainda conquistarem o título de humanos. Porque seus atos e ações distorcem muito de suas máscaras sociais e discursos vazios.


Em frente.

Bento BarbaRussas

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🐆 Rio das Onças 🐆
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O fantástico mundo da enganação e do lucro fácil



Imagem compilada do JusBrasil.

 

Estamos vivendo, sem dúvidas, o momento mais vil no tratamento das empresas de abastecimento de produtos que não atendem as necessidades dos consumidores. Uma séria fiscalização para fazer o que a legislação manda.


Para quem precisa tomar medicamentos, ou se você gosta de acompanhar o que está comendo, tornou-se tarefa cada vez mais difícil identificar os produtos, suas origens e suas composições. A letra que já era minúscula, agora é microscópica para quem quer se informar do que está ingerindo.

Estas informações da composição química na lateral
da caixa já está com uma letra bem maior de que outros
laboratórios da indústria medicamentosa.


Nos medicamentos, por exemplo, não é só o tamanho da letra, mas algumas vezes são as embalagens e datas de vencimento, ou mesmo a bula que fica camufladas entre as cores da embalagem. O mais comum é a validade, que tem provocado cenas de contorcionismo para uma melhor posição de leitura.

Além desses casos acima mencionados, me preocupa muito a vitória da indústria alimentícia que conseguiu junto ao nosso inacreditável "congresso" (minúsculo mesmo), derrubar a lei que obrigava a identificação do produto.

Já faz alguns anos que conseguiram tirar das embalagens de alimento o símbolo dos produtos transgênicos.. Não sabemos mais o que é o quê.
                                               


É difícil morar no Brasil e ainda não ter sido enganado por algum produto que não atende, ou não deveria atender, aos parâmetros da regulamentação. O Órgão responsável por esta fiscalização é o IMETRO. No entanto é preciso saber quais as alterações foram feitas por algum descontrolado que passou por lá.

Os consumidores brasileiros (e eu sempre me acho um consumidor idiota) certamente são os mais maltrados e violados em seus direitos do mundo. Não conheço outro país sulamericano que não tenha o devido cuidado com os produtos que são distribuídos ao seu povo.

Estamos sob a proteção de Jeová!

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🐆 Rio das Onças 🐆
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