O hobby e o objeto da coisa



Imagem ilustrativa: https://unsplash.com/


Algumas pessoas tem o habito de ter um “hobby”. Alguma atividade no tempo de folga que seja feito somente por prazer pessoal. O de alguns é guardar palavras antigas, principalmente, os palavrões.

Acho todos muito engraçados, além do mais, usado hoje em dia não tem sentido pejorativo nenhum, a grande maioria das pessoas não identificam o palavrão como um insulto grave, compreendem apenas como sendo uma palavra que se usava antigamente, quando muito.

Como exemplo temos o palavrão “paspalho”, que significa uma pessoa inútil, tola, indivíduo insignificante. Outro que muito me agrada é o palavrão “ordinário”, mas são tantos. Como “cretino”, “patife”, “calhorda”, “alcoviteiro”, “energúmeno”, “palerma”, “pulha”, “sacripanta” entre tantos outros que estavam à disposição dos nossos ancestrais no desabafar de suas raivas e indignações.

Para alguns indivíduos, no entanto, não são as palavras e as suas atualizações no vocabulário para os nossos dias, mas, a ação em si realizada para dar ânimo e alma a esses palavrões. Aquelas criaturas que estão caminhando pela terra para serem as representações humanas que deram significado a tais palavrões.

Poderia existir uma persona tão desviada e afligida na alma que pudesse reunir em si todas essas deturpações da moral humana?

Ah... Se há! Há tantos quantos existem as mazelas do mundo. Esses cretinos, patifes, calhordas, alcoviteiros, energúmenos, palermas, pulhas, sacripantas... todos eles ou ele só, os mentirosos, dão impressão de maioria porque são os mais barulhentos.


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🐆 Rio das Onças 🐆
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