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Algumas pessoas tem o habito de ter um “hobby”. Alguma atividade
no tempo de folga que seja feito somente por prazer pessoal. O de alguns é
guardar palavras antigas, principalmente, os palavrões.
Acho todos muito engraçados, além do mais, usado hoje em dia não
tem sentido pejorativo nenhum, a grande maioria das pessoas não identificam o
palavrão como um insulto grave, compreendem apenas como sendo uma palavra que
se usava antigamente, quando muito.
Como exemplo temos o palavrão “paspalho”, que significa uma pessoa
inútil, tola, indivíduo insignificante. Outro que muito me agrada é o palavrão
“ordinário”, mas são tantos. Como “cretino”, “patife”, “calhorda”,
“alcoviteiro”, “energúmeno”, “palerma”, “pulha”, “sacripanta” entre tantos
outros que estavam à disposição dos nossos ancestrais no desabafar de suas
raivas e indignações.
Para alguns indivíduos, no entanto, não são as palavras e as suas
atualizações no vocabulário para os nossos dias, mas, a ação em si realizada
para dar ânimo e alma a esses palavrões. Aquelas criaturas que estão caminhando
pela terra para serem as representações humanas que deram significado a tais
palavrões.
Poderia existir uma persona tão desviada e afligida na alma que
pudesse reunir em si todas essas deturpações da moral humana?
Ah... Se há! Há tantos quantos existem as mazelas do mundo. Esses cretinos, patifes, calhordas, alcoviteiros, energúmenos, palermas, pulhas, sacripantas... todos eles ou ele só, os mentirosos, dão impressão de maioria porque são os mais barulhentos.
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🐆 Rio das Onças 🐆
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